Em 2007, no auge da treta do The Game com 50 Cent, Tony Yayo e aliados da G-Unit tocaram o terror, e agrediram um garoto de 14 anos em Nova York usando uma camisa da Czar Entertainment, companhia que representava o autor do hit “It’s Okay (One Blood)”. Posteriormente, eles acabaram descobrindo que esse jovem era ninguém menos do que filho do Jimmy Henchman, CEO da empresa, e dono de grande conceito nas ruas de Nova York.
Negando crime, Yayo conseguiu acertar sua pena para prestação de serviço comunitário, e posteriormente a casa da mãe dele foi alvejada por tiros de misterioso atirador. Lodi Mack, aliado da G-Unit presente no incidente, foi mais selvagem, alegando que realmente agrediu o menor, sendo sentenciado a 9 meses de prisão.
2 semanas após cumprir sua sentença, Lodi foi assassinado no Bronx, e todas suspeitas caíram em cima do nome do Jimmy Henchman, que foi alvo de grande investigação na época. Cabeça de um grande esquema de tráfico internacional, Jimmy foi detido em 2010 após ser pego com enorme quantidade de cocaína, também sendo acusado de lavagem de dinheiro, adulteração de testemunhas, obstrução de justiça, e uma série de crimes relacionados à sua prestigiada posição no mundo do crime.
Em 2015, ele foi condenado à prisão perpétua e mais 20 anos pelo juiz Colleen McMahon por acusação de ter contratado assassinos de aluguel para o serviço de execução, e o juri está convicto de que ele realmente desempenhou papel no incidente. Após um primeiro juri suspenso, e o segundo sido alvo de uma apelação, o empresário acabou sendo considerado novamente culpado de ser o mandante do crime em um terceiro julgamento nessa última semana, permanecendo com pena de 1 prisão perpétua, que somada a tudo que vem respondendo, resulta em 2 perpétuas.
A equipe de advogados do Jimmy pretende apelar da decisão, alegando que não há qualquer evidência física sobre ele. Em redes sociais, 50 Cent tinha feito piadas com condenação do seu rival, mas o rapper acabou apagando.
Comentários: