Filho do Larry Hoover, fundador da gangue GD, fala sobre reunião do Drake e Kanye West em Toronto

Após episódios de muita rivalidade ao longo dos últimos anos, Drake e Kanye West finalmente fizeram às pazes. Essa semana, os dois artistas se reuniram com o lendário J. Prince na mansão do rapper canadense em Toronto, deixando claro que resolveram suas diferenças.

E esse momento aconteceu em prol de algo maior. Buscando ajudar Larry Hoover, lendário fundador da gangue GD, condenado à prisão perpétua nos anos 70, os dois artistas agora se preparam para fazer um mega show nos Estados Unidos pedindo pela sua liberdade. Se você não sabe, Hoover é uma figura extremamente cultuada no gueto de Chicago, cidade do Kanye West, e muitos dizem que ele pode ser a única pessoa com o poder de resolver para a mortífera guerra de gangues da região.

Diante então desse grande momento na cultura hip-hop, Larry Hoover Jr, filho do Hoover, o qual também esteve com os dois artistas recentemente, teve a oportunidade de se manifestar. Em nova entrevista ao canal Murder Master Music Show, o homem foi questionado sobre o assunto, e falou: “tudo está bem e acontecendo nesse momento. Está acontecendo! 9 de dezembro, eu irei vê-los juntos. 9 de dezembro, você os verá juntos defendendo a libertação de Larry Hoover”. Refletindo mais sobre a importância do momento, Hoover Jr ainda falou: “nós iremos espalhar a mensagem para o máximo de pessoas que pudermos. Precisamos informar aos poderes constituídos que queremos Larry Hoover em nossa comunidade. Essa será uma ótima maneira de fazer isso. Além disso, queremos mostrar às pessoas de outras comunidades que podemos nos unir em paz”.

Além de comentar sobre os rappers se unindo pela causa do seu pai, Hoover Jr. também falou sobre o cruel assassinato de Young Dolph, que aconteceu na quarta-feira (17). “Não precisamos de situações como essa do Dolph. Não precisamos mais de coisas assim, ponto final!”, afirmou ele. “Ele conheceu minha mãe e tudo mais, mas eu não o conheci. Ele levantava sua comunidade. Ele fazia isso. Não há motivo para ele ser assassinado na rua! Ele é aquele cara que poderia ajudar a tirar as pessoas das ruas. Não deveríamos tirar da comunidade caras que têm ajudado a comunidade”.