Will Smith fala de ciúmes sobre relação da sua esposa Jada Pinkett com 2pac: “ele era Pac e eu era eu”

A relação que 2pac e Jada Pinkett tiveram quando jovens entre o final dos anos 80 e anos 90 é bastante conhecida por fãs de ambos. Ao longo dos últimos tempos, Jada, a qual é casada com Will Smith há mais de 2 décadas, esteve fazendo fortes declarações sobre o envolvimento amoroso que teve com o rapper, fortes a tal ponto de gerar questionamentos entre o público.

Diante então desse contexto, Will admitiu ter sentido certo ciúmes de Pac. Em uma entrevista no começo de 2020, o artista foi perguntado se realmente sentia ciúmes da relação entre Jada e Pac, respondendo: “com certeza. Meu Deus. Principalmente no começo e isso é um grande arrependimento para mim, porque eu nunca pude me abrir para interagir com o Pac”, continuando “eles cresceram juntos e se amavam, mas nunca tiveram um relacionamento sexual, quando eles chegaram em uma idade na qual havia a possibilidade ela estava comigo”.

Na ocasião, Will ainda falou: “Pac sentia algo por ela, mas ela o amava como algo idealizado, ela estava com o Maluco no Pedaço. Estivemos em uma mesma sala algumas vezes e eu não consegui falar com ele e ele não veio falar comigo. A Jada me dizia o tempo todo: ‘vocês são muito parecidos, você iria amá-lo’. E nunca aconteceu… Isso é um grande arrependimento para mim, eu não soube lidar. Eu era o rapper molenga da Filadélfia e ele era o Pac. Eu era muito, muito inseguro e não fui maduro o suficiente para lidar com esse relacionamento”.

Lançando um novo livro de memórias essa semana chamado Will, o artista novamente abordou essa questão, fazendo uma declaração com palavras que estão chamando atenção do público. “Embora nunca tenham sido íntimos, o amor de um pelo outro é lendário. Eles definitivamente eram aquele tipo de fechamento ‘ride or die'”, reflete Smith em trecho do livro que está sendo replicado em diversos veículos de mídia internacionais.

“No início de nosso relacionamento, minha mente foi torturada por sua conexão. Ele era PAC! e eu era eu”, afirmou ele no livro, o qual descreveu o rapper, dizendo que ele tinha uma “paixão destemida que era inebriante, uma moralidade militante e uma vontade de lutar e morrer pelo que ele acreditava ser certo”, Will ainda comparou o rapper com seu irmão mais novo Harry, dizendo: “Pac era como Harry – ele me deu a impressão de ser um covarde. Odiava não ser o que ele era no mundo e sofri um ciúme furioso: queria que Jada me olhasse assim”.

Nesse trecho do livro, o ator do filme “M.I.B” também admite que sentiu uma “espécie de vitória distorcida” quando ela passou mais tempo com ele do que com Tupac. “Se ela me escolhesse ao invés de Tupac, eu não poderia ser um covarde”, diz Will Smith. “Raramente me senti mais validado … Estive em uma sala com o Tupac em várias ocasiões, mas nunca falei com ele. A maneira como Jada amava Pac tornava-me incapaz de ser amigo dele. Eu era muito imaturo”, finalizou.