The Weeknd explica por que “Kiss Land” não foi um álbum no padrão de gravadora
The Weeknd reflete sobre seu primeiro álbum de estúdio, Kiss Land, abordando algumas das críticas que o projeto enfrentou em seu lançamento. O artista recentemente incendiou as mídias sociais com o anúncio de novas músicas, gerando entusiasmo para o que os fãs têm descrito como “A Era do Amanhecer”. Enquanto esperamos pelo próximo capítulo da odisseia musical de Weeknd, em uma entrevista recente ao GQ, o ícone pop canadense abriu discussão sobre um dos álbuns mais decisivos de sua carreira, Kiss Land de 2013, a grande estreia do astro numa grande gravadora.
Embora seja difícil de acreditar, dado o quão amado After Hours continua em relação a crítica, Kiss Land não foi recebido tão calorosamente em seu lançamento. O artista realmente se abriu sobre o processo de criação, lançamento e recepção do projeto ao ser questionado por que o disco “ficou aquém” do esperado.
“Kiss Land não é o tipo de musica de uma gravadora”, explica ele. “Como um álbum de estreia, havia uma expectativa por isso. Acho que, para mim, foi o quarto álbum. Sinto que disse tudo o que precisava dizer na Trilogy, e aquele som e tudo o que eu queria colocar no universo. Eu criei um gênero e fiz 30 músicas. Acho que quando cheguei em Kiss Land, estava definitivamente esgotado emocionalmente. Fiz três álbuns em um ano, além de estar trabalhando em Take Care também”, continua o artista “E eu ainda não tinha totalmente me transformado em uma estrela pop por completo, eu estava num meio-termo”, ele prossegue. “E eu sinto que Kiss Land era isso. Foi um álbum muito honesto. Foi muito sobre eu ser teimoso. Eu tinha atingido o bloqueio na escrita, e meu amigo Belly me ajudou a sair disso (…) Foi muita compensação excessiva para realmente dizer: ‘Não sei. É isso que eu tenho, mas não sei o que é’. E se tornou Kiss Land. ” “Se não fosse Kiss Land, eu não teria sido capaz de fazer esse novo álbum”, explica The Weeknd. “Aquela música que você acabou de ouvir? Essa é Kiss Land, cara. É apenas eu entendendo como usar Kiss Land agora, em meu trabalho. Mas é definitivamente meu álbum mais honesto. Eu era o mais nu. Mais vulnerável. E é o que isto é”, pontuo sua reflexão sobre o disco.
Embora inicialmente tenha ficado desapontado com algumas das críticas, o astro acabou encontrando beleza na loucura. “Acho que as pessoas ficaram confusas”, ele raciocina. “Não era que a música fosse ruim. Acho que as pessoas estavam apenas confusas. Tanto quanto eu estava confuso. E eu meio que gosto disso.”
Logo teremos projeto novo do artista canadense.