Cardi B e Megan Thee Stallion são acusadas de glorificar a prostituição com apresentação no Grammy

Cardi B e Megan Thee Stallion causaram um grande alvoroço na indústria musical com o hit “WAP”, que alcançou o topo da Billboard. Se unindo no final de semana passado para uma mega apresentação no Grammy Awards, onde performaram um medley, incluindo a canção em set, elas também geraram controvérsia por conta disso.

Após o 63º Grammy Awards, o National Center on Sexual Exploitation falou sobre a exibição de Cardi e Meg na cerimônia, emitindo uma declaração formal em que acusavam o Grammy de contribuir “para a exploração sexual de mulheres ao exaltar a prostituição e o strip-tease”.

De acordo com o portal The Wrap, a organização mencionou especificamente as duas rappers, dizendo que sua performance parecia ser “cortada de um filme pornográfico hardcore”. Dawn Hawkins, vice-presidente sênior e diretora executiva do grupo, redigiu a declaração, acrescentando que “apesar da ‘popularidade'” de “WAP”, o Grammy não deveriam ter permitido que fosse ao ar no canal CBS.

“A prostituição e o despojamento nunca dão poder às mulheres, pois criam sistemas que exploram e oprimem as mulheres. A CBS contribuiu para promover a exploração sexual de mulheres e contribuiu para a ‘normalização’ da cultura pornográfica”, diz o comunicado.

Esta não é a primeira vez que Cardi e Meg causam reações como essa. Imediatamente após “WAP” chegar aos serviços de streaming no ano passado, figuras políticas conservadoras e comentaristas condenaram a dupla pela letra explícita da música.