Um dos produtores musicais brasileiros mais bem sucedidos da história, estando por trás do sucesso de diversos grandes talentos da nossa cultura, Rick Bonadio não parece ter se impressionado com a falada apresentação da Cardi B no Grammy Awards no domingo (15), que contou com a interpolação de uma versão remix funk do hit “WAP”, feita por Pedro Sampaio.
Relembrando de momentos especiais no passado onde nossa música teve reconhecimento internacional, mencionando grandes nomes como Tom Jobin, Jorge Ben Jor, entre outros, Rick disse que o momento na cerimônia deixou ele com “vergonha”.
“Já exportamos Bossa Nova, já exportamos Samba Rock, Jobim, Ben Jor. Até Roberto Carlos. Mas o barulho que fazem por causa de 15 segundos de funk na apresentação da Cardi B me deixa com vergonha”, escreveu ele em publicação no Twitter, que gerou polêmica.
Após apagar o post para evitar tumulto em sua conta, o produtor justificou comentário: “não tenho nenhuma intenção de criar polêmica, muito menos desmerecer o trabalho de ninguém . Espero que evoluam e entendam as críticas. Só aplauso pode ser alienação”, e continuou: “eu sinto a necessidade de criticar algumas situações pq vejo uma alienação generalizada. O Funk precisa evoluir. Os funkeiros precisam ousar evoluir musicalmente para crescer. Não se pode fazer o mesmo sempre pq isso da certo. Meu post anterior não teve a intenção destrutiva”. Mais profundo em seu ponto de vista, Rick escreveu: “não dá pra aceitar que sempre a mesma batida com letras de putaria seja algo necessário ou a ‘cultura do país’ . De qqr forma eu respeito todos do Funk por suas batalhas e vitórias. Desculpem se ofendi, nunca é minha intenção”.
Ao final de tudo, ele argumentou: “o que eu espero é que ao fazer sucesso o Funkeiro busque melhorar , estudar música, letra e crescer musicalmente para então tornar o gênero crossover definitivamente mas com qualidade”. E explicou a um seguidor questionando ele: “eu não disse q fiquei c vergonha da música nem da apresentação. Foquei com vergonha da comemoração alienada. Como se fosse a melhor coisa do mundo”.
O que vocês acham do posicionamento do produtor?
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