O mundo vive agora um momento de reflexão e mudança após a recente morte do George Floyd, que gerou uma onda de revolta e protestos nos U.S.A com cidadãos indo às reivindicar por justiça no caso dele e igualdade racial. Com diversas pautas sobre a causa negra estando em alta em todo o mundo, Will Smith falou um pouco sobre o tema em live com a ativista política Angela Rye.
Crescendo em um bairro de classe média na Filadélfia, e estudando em um colégio católico, o artista relembrou das vezes em que foi discriminado pela cor da pele ao refletir sobre os recorrentes casos de abuso de autoridades contra afro-americanos. “Eu fui insultado pela polícia me chamando de ‘crioulo’ pelo menos mais de 10 vezes diferentes. Então, eu entendo como é estar nesse tipo de circunstância tensa com a polícia”, declarou ele
Sobre o momento atual, Will falou: “estamos em um momento que nunca estivemos antes. O mundo todo se levantou e disse ao povo afro-americano: ‘nós vemos e ouvimos vocês. Como podemos ajudar?’. A gente nunca tinha visto isso antes. Refletindo então sobre todas recentes manifestações populares nas ruas dos U.S.A, o ator/rapper afirmou: “a raiva é justificada quando estamos sob opressão, mas também pode ser muito perigosa. Você precisa tomar cuidado para não se deixar ser consumido pela própria raiva, e isso é algo pelo qual eu trabalhei muito duro. Protestos pacíficos refletem a imagem demoníaca do seu opressor. E quanto mais você faz protestos pacíficos, mais clara fica a imagem do opressor fica — para que eles possam se ver e o mundo também. Eu realmente fiquei encorajado por quão poderosamente essa geração foi capaz de sustentar aquele espelho, e em seguida a resposta do mundo vendo e respondendo. Eu fiquei profundamente encorajado pela conectividade inata dos manifestantes, globalmente falando”.
Confira como foi esse papo na íntegra pelo vídeo abaixo:
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