J. Cole se pronuncia sobre boatos do seu novo som ser uma resposta para Noname
De surpresa, ontem (16) J. Cole lançou uma nova faixa intitulada “Snow On Tha Bluff”. Abordando discussões sociais em trabalho, o rapper falou sobre uma moça revoltada nesse momento de tensões nos U.S.A por questões raciais, aparentemente referindo-se à forma dela de se posicionar agressivamente contra pessoas compartilhando uma mesma luta ao invés de tentar passar o conhecimento e visão que acredita ter de forma construtiva e humilde.
Devido ao fato do artista ter rimado: “ela está brava com as celebridades, eu discretamente acho que ela está falando sobre mim”, muitos fãs começaram a presumir que a música fosse uma resposta para Noname, a qual há algumas semanas, criticou rappers que falam sobre questões do povo negro em discos que venderam volumosas quantidades ao longo dos anos, e não fizeram nenhum post em redes sociais sobre o recente o caso do George Floyd, afro-americano morto após uma violenta ação policial nos U.S.A. Embora tenha participado de manifestação reivindicando justiça pelo caso do George Floyd, J. Cole, que nada publicou sobre o assunto na internet, realmente demonstrou ter acreditado ser um alvo das palavras furiosas da Noname.
Refletindo sobre a repercussão do seu som, onde ainda afirmou não se enxergar como um grande líder como muitos tentam retratar, Cole falou sobre ele em série de publicações feitas no seu Twitter nessa manhã de terça-feira (17).
Criando thread no microblog para se manifestar, que vocês podem conferir na íntegra clicando aqui, o artista falou: “bom dia. Eu sustento cada palavra do som que foi lançado noite passada. Certo ou errado? Não consigo dizer, mas posso dizer que foi honesto. Alguns presumem saber sobre o que é o som. Tá de boa para mim, não é meu trabalho dizer a ninguém o que achar ou sentir sobre o trabalho. Eu aceito todas conversas e críticas, mas deixe-me usar esse momento para dizer. Sigam a @noname. Eu amo e a honro como uma líder nesses tempos. Ela tem lido, ouvido e aprendido o caminho que ela acredita ser o correto para nosso povo. Enquanto isso, um mano como eu está apenas fazendo rap. Não li muito e não me sinto bem equipado para exercer o papel de um líder nesses momentos. E eu aprecio ela e outras pessoas como ela, porque desafiam minhas crenças e sinto que isso nesse momento é importante. Podemos não concordar um com o outro, mas precisamos ser gentis um com o outro”.