Matuê mostra que possui direitos de uso exclusivo do beat de “Banco” e faz desabafo contra haters

Por: Bruno Guerra

Nas últimas semanas, uma grande polêmica sobre plágios explodiu no cenário hip-hop nacional, onde alguns conhecidos rappers foram acusados de roubar flows e instrumentais criados por músicos gringos. Essa situação tomou enorme proporções, e artistas do meio brasileiro também acabaram sendo apontados como plagiadores sem muito fundamento.

Há poucos dias, Matuê foi acusado por parte do público que acompanha a cena nacional de copiar o instrumental da faixa “Money Calling” do americano Chi Kartel em seu recente single “Banco” com colaboração do Predella, o qual já bate a marca de 4 milhões de visualizações no Youtube.

Veja as semelhanças:

https://www.youtube.com/watch?v=_AlG9LIEiSs&feature=youtu.be

Como vocês devem ter constatado, os instrumentais são extremamente parecidos, e o fato de Chi Kartel ter lançado sua música antes de Matuê não deslegitima o trabalho do artista de Fortaleza. Cansado de toda negatividade diante da repercussão do assunto, hoje (25) Tuê apareceu em redes sociais provando que possui os direitos de uso exclusivo do instrumental feito por Yung Taco, que antes era um beat de uso livre disponível no Youtube, compartilhando registro do contrato de aquisição.

Em grande desabafo, o linha de frente da 30PRAUM disse que não desperdiçaria sua energia com haters agindo de má fé e tentando deslegitimar seu trabalho, afirmando que existe uma grande parcela do público da cena hip-hop nacional tentando criar polêmicas desnecessárias e constantemente derrubar quem consegue sucesso.

Em série de publicações, ele escreveu: “eles tentam drenar minha energia, querem me transformar na pior criatura me diminuir. Como se eu fosse um mal caráter, alguém que joga sujo pra vencer. Vou dizer uma vez só, o beat de ‘Banco’ só tem um dono EU. Não vou dar atenção nem publicidade a quem não merece, sigo sem copiar flow ou melodia e quem discorda se demonstra surdo. Quem tá tentando me atrasar vai levar a pior, já tomei a medidas legais necessárias. Só vejo urubus. Continuam drenando cada nova leva do rap, ano após ano um artista novo/grupo surge sobe e depois fazem de tudo para derrubar-lo. A vida útil do MC cada vez menor a cena estrangulando-se a troco de auto confirmação. Ano passado vc era amado esse ano odiado, um ciclo interminável. Polêmica em cima polêmica matam os artistas e sua vontade de trampar. Tentam deslegitimar até os que trabalham consciente e os que fazem por amor pior ainda. É triste… Não preciso citar exemplos vocês sabem com quem isso aconteceu ano passado e com quem vai acontecer esse ano… Enfim nada disso vai me afetar, continuo amando fazer o que eu faço. Nada que como entrar no studio e se entregar a música, se fosse a troco de nada eu faria. Como já foi no passado”.

Bruno Guerra Fundador do Rap 24 Horas & Editor do portal. Há mais de 10 anos trabalho escrevendo conteúdos de hip-hop.
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