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“Bodak Yellow” da Cardi B chega ao topo da parada de rap da Billboard; entenda seu sucesso


“Bodak Yellow” da Cardi B pode não ser a canção mais comercialmente viável para rádios no momento, mas ela é poderosamente real, e as ruas reconhecem isso, assim como foi com “Hot Nigga” do Bobby Shmurda em 2014. Fazendo enorme barulho em terras americanas, o hit da rapper blood de Nova York tem mostrado uma solidez incrível, garantindo cada cada vez mais fãs a ela.

Com a última atualização do Hot 100 da Billboard, a canção subiu mais 5 posições, chegando ao #3, e consequentemente ao topo do chart de rap. Sendo o maior hit de uma rapper mulher na Billboard desde “Anaconda” da Nicki Minaj, lançado há quase 3 anos, a canção ameaça com chances reais o trono do single “Despacito” do Luis Funsi com Daddy Yankee na mais importante parada de faixas americana.





Carismática, Cardi B começou sua carreira como stripper, posteriormente chamando atenção com sua participação no programa Love & Hip Hop: New York do VH1, e depois com vídeos reflexivos e engraçados em redes sociais. O título “Bodak Yellow” do hit é uma referência direta ao nome artístico do Kodak Black, tendo ela trocado o “K” de Kodak pelo seu “B”, e “Black” por “Yellow” por conta da sua cor de pele.

A canção nos remete a uma espécie de versão feminina do hit “No Flockin” do rapper de Pompano Beach, onde Kodak friamente desmembra seus rivais em sentido figurado com rimas ousadamente criativas, se vangloriando de forma poderosa. Cheia de identidade, Cardi B faz isso da própria forma no banger.

Sensual, Cardi B também mostra todo seu poder sexual feminino diante de figuras masculinas contra rivais, rimando: “eu preciso deixar essas piranh@$ sabendo que nenhum dos seus companheiros estão seguros”. Com destemor em barras pesadas, Cardi B relembra do seu passado de stripper em “Bodak Yellow” de forma vitoriosa: “eu não danço mais, eu faço movimentos de grana”, canta.

Lembrando até mesmo do seu antigo sorriso, o qual melhorou com fruto de trabalho duro, a rapper cospe: “consegui uma ‘plaquê’ e arrumei meus dentes, espero que vocês piranh@$ saibam que não foi barato”.

Cheia de personalidade, Cardi B não tem medo de mostrar quem realmente é, rimando em certo ponto: “se eu te vejo e não falo com você, significa que eu não te curto”.  Lembrando até sua mãe, a rapper de origem latina, que inclusive lançou uma versão do som mesclada com espanhol, cospe: “e eu paguei as contas da mamãe, não tenho tempo para relaxar”.

Por todo U.S.A, ouvintes, sejam homens ou mulheres, tem se identificado com o som, que simboliza o troféu do triunfo de uma guerreira que ralou para realizar seus sonhos. A rima “lancei 2 mixtapes em 6 meses, que piranh@ trabalha tão duro quanto eu?” é um fato que comprova sua disposição.

Durante performances, em eventos lotados, fãs cantam a letra de ponta a ponta em coros arrepiantes. Veja show no MoMa:

Nadando contra a maré de falsos e genéricos, Cardi B expõe toda sua batalha de forma inspiradora em “Bodak Yellow”, o que a torna em única. Muito bem produzido, o clipe do single, que conta com quase 70 milhões de visualizações no Youtube em menos de 2 meses, também impulsiona no sucesso.

Com chances reais de tornar Cardi B em uma das poucas rappers de sexo feminino a chegar ao topo da Billboard, “Bodak Yellow” definitivamente não é uma simples canção.

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