Promovendo o álbum DAMN., Kendrick Lamar deu uma entrevista bem interessante para Dave Chappelle que foi divulgada hoje (13) pela Interview Magazine. Nesta, o rapper de Compton falou um pouco da sua viagem para África do Sul, identidade artística, e muito mais.
Sobre a viagem, K. Dot contou: “fui para África e foi tipo: ‘isso é algo para desfrutar e me desafiar’. Eu fui para África do Sul — Durban, Cape Town, Joanesburgo — e nesses lugares eu fiz ‘OS SHOWS’. Sem essa de dinheiro, sucesso, elogios. Este é um lugar em que nós de comunidades urbanas nunca sonhamos. Nós nunca sonhamos com a África, tipo: ‘droga, essa é a terra-mãe’. Esse momento mudou toda a minha perspectiva sobre como fazer arte”.
Chapelle então mencionou Mos Def, e perguntou ao rapper de Compton sobre sua identidade artística, que respondeu: “como eu cresci como artista, eu aprendi que minha missão de testamento é a minha própria expressão. Eu não quero ninguém classificando minha música. Eu quero um mano dizendo: ‘isso é alguém reconhecendo seus verdadeiros sentimentos, suas verdadeiras emoções, ideias, pensamentos, opiniões, e visões sobre o mundo, tudo em um som’. Eu quero pessoas reconhecendo isso e então pegando e aplicando em suas próprias vidas. Você sabe o que to falando? Eu falo cada vez mais com pessoas diferentes, e descubro o que eles curtem nisso, e bem, eu não tenho paciência em qualquer uma das minhas abordagens e visões”.
Quando o assunto foi as teorias sobre músicas que seus fãs cria, Kendrick falou: “todo mundo tem sua maneira de ouvir música. Meus fãs geralmente pegam o ponto. Algumas vezes eles vão até o final. É fascinante para mim o quão longe uma ideia pode ir. Eu escrevi a maior parte do meu primeiro álbum na cozinha da minha mãe, e agora eu posso dar uma volta pelo mundo e ver pessoas ouvindo e recitando letras e entendendo a história, mesmo que não sejam da área em que nasci”.
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